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Paula Lima

Bem-vindos ao Ensino Médio!

Atualizado: 4 de fev. de 2020

As férias estão no finzinho e mais um ano letivo começa esta semana. É normal sentir uma ansiedade, ainda mais se você está para mudar de segmento na escola. Ainda mais se o segmento é o Ensino Médio.

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Então, se você era do 9º ano em 2019, vem com a gente, que o Blog do Uirapuru conversou com a orientadora educacional do 1º ano do Médio, Gláuci Mora - você também vai conversar bastante com ela ao longo do ano, então, lembre desse nome! Ela deu várias informações bacanas para aproveitar bem este e os próximos anos - tipo - da vida.


Para começar, a Gláuci ressaltou que este é um ano de passagem. Tem disciplinas novas, carga horária mais extensa, conteúdo em maior quantidade e mais complexo. É um ano em que se passa a esperar do estudante mais autonomia, habilidade de organização e uma postura pró-ativa - de ir atrás de informações e, principalmente, de ajuda.


A Gláuci reforçou muito que esse é o momento de se apropriar de todas essas coisas novas: formas de estudo, de responsabilidade, de postura, de se perceber no mundo. É um momento de transição e adaptação mesmo, e isso é um processo: não vai acontecer de uma hora para outra, mas aos poucos, ao longo do ano.


Parece bastante coisa pra dar conta? Bom, é mesmo, mas tem estratégias e acompanhamentos oferecidos pelo Colégio para ser mais suave:


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  • Primeiro de tudo - tá sentindo medo, receio, ansiedade, raiva, agitação, dúvida? Corre marcar um horário com a orientadora; a Gláuci está aqui para isso. A lógica é simples: quando a gente guarda os sentimentos ou tenta fingir que não está dando bola, eles ganham uma proporção maior. Quando a gente se permite sentir as próprias emoções e divide com alguém especializado, consegue enxergar as coisas por uma nova perspectiva e se sente mais leve.


  • Segundo, fique ligado em como você “funciona”: em qual horário você se concentra mais? Qual jeito de estudar e se organizar se encaixa mais com você? O que te prende a atenção? O que te distrai e tira o seu foco? Quais são as suas principais dificuldades para estudar? E as suas habilidades? Você é bom em quê? O que você aprendeu que faz sentido pra você e pra sua vida? De quais tópicos ou matérias você gosta? Esse processo se chama autoconhecimento e é para a vida toda. Quanto mais você se perceber e se conhecer, mais segurança vai sentir. Lembrando que tudo isso varia muito de pessoa para pessoa, e não tem um jeito certo de ser na vida. Cada um tem o seu cada qual - e eis a beleza da coisa toda, certo?


  • Terceiro, e a conversa agora é mais prática, você chega na aula, abre o caderno (ou o material que mais se adequa ao seu estilo - cada um tem o seu), coloca data, marca a página do livro e anota o que o professor fala - esse ritual já ajuda a preparar o caminho para entender a matéria. Aí, em casa, vai fazer os exercícios das aulas do dia. “Nós sempre reforçamos: matéria dada, matéria estudada. É fundamental fazer os exercícios sozinho: é um momento de parar, ler, refletir, entender o enunciado, ver o que está sendo solicitado, grifar o verbo de comando (classifique, justifique, explique etc)”, sugere a Gláuci. “É quando se desenvolve a autonomia e o autoconhecimento. O estudante vai começar a perceber quais são as suas dúvidas, no que está com dificuldade, o que não entendeu, o que conseguiu e não conseguiu fazer, de quanto tempo precisa. Sabendo disso, dá para pedir ajuda.”


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  • Pois é, repetindo: procure ajuda! “Com quem?”, você me pergunta. Além da Gláuci, o Colégio oferece horários de atendimento com os professores no contraturno e, gente, aproveitem! Venham, desde o primeiro bimestre, para não deixar as dúvidas se acumularem. Também são oferecidos estudos guiados e a própria Gláuci vai estar no novo espaço da biblioteca à tarde para ajudar a pensar em formas de estudo, de se planejar melhor, de organizar o tempo etc. Mais uma vez: aproveitem!


  • E falando em aproveitar ferramentas disponibilizadas pelo Colégio, você já conhece o Classroom, né? Pessoas, os professores postam muita coisa lá: slides e resumos das aulas, tópicos das matérias, material de apoio, informações etc. Então, na hora de estudar em casa, além de consultar as suas próprias anotações e o livro da disciplina, dá uma olhada no conteúdo do Classroom também. Vai que você não conseguiu anotar alguma coisa e ela está lá, no slide que o professor disponibilizou?


“Certo”, você pode estar aí pensando, “tudo muito bacana, muito legal, mas E O ENEM? E O VESTIBULAR? Ninguém vai falar sobre ISSO?”


Calma, respira fundo. A Gláuci disse o seguinte: “Este momento é para se apropriar de todas essas novidades e de conhecer o novo percurso. Fazer isso já é um desafio bem grande. Não é hora de ficar ansioso com Enem nem com vestibular - vai dar tempo de fazer essa preparação nos próximos anos”. Ela falou que agora é a hora de ampliar o autoconhecimento, o repertório de mundo, o conhecimento acadêmico.


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Segundo ela, naturalmente você vai começar a perceber, nas aulas diárias e nas eletivas, as áreas que curte, o que acha legal, o que faz sentido para você e, assim, começar a direcionar os seus interesses. “O foco total agora é para desenvolver as suas estratégias como estudante, para se organizar, para entender como você vai lidar com os seus sentimentos e olhar para dentro de si.”


Então, em resumo, foco no presente, porque é nele que a gente vive, certo?


E, para descontrair, dá uma passadinha na nossa biblioteca que tem alguns livros novos muito bacanas e de leitura rápida e gostosa, ó só:


Ideias para adiar o fim do mundo

Ailton Krenak, Companhia das Letras


"O que aprendi ao longo dessas décadas é que todos precisam despertar, porque, se durante um tempo éramos nós, povos indígenas, que estávamos ameaçados de ruptura ou da extinção dos sentidos das nossas vidas, hoje estamos todos diante da iminência de a Terra não suportar a nossa demanda." Um dos principais líderes e pensadores indígenas do Brasil, Aílton Krenak reflete neste livrinho de leitura rápida e fundamental sobre a necessidade de cultivar as muitas formas de viver no nosso planeta. Chama atenção para a forma de resistência indígena, que, desde o século XVI enfrentando o fim de seu mundo, se baseia na diversidade e na negação de que homem é superior aos outros seres do planeta.




Longe de casa: minha jornada e histórias de refugiadas pelo mundo

Malala Yousafzai, Editora Seguinte


A mais jovem ganhadora do prêmio Nobel compartilha sua história neste livro de memórias e narrativas coletivas, em que outras nove jovens mulheres contam suas jornadas em busca de refúgio e da sobrevivência.


Sem escolha, por conta de guerras, invasões e violências diversas, elas deixaram para trás suas comunidades, família, amigos, casa, tudo o que dava um sentido de pertencimento a suas vidas para começar de novo em outro lugar, que muitas vezes nem permite a sua presença.










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